2/03/2007

Baila



Cá vou, levando na valsa,
Os tempos e contratempos
Dessa dança estacionada
no ternário que nos une

Bailarina descobri
Que ninguém é inflexível
A ponto de não mudar
- pra cada dança, uma roupa

Ao fechar a tua porta
E ver o salão vazio
Eu senti nos bastidores
você por trás das coxias

Te espero no mesmo palco
E, quando fincares no chão,
Dançarei ao teu redor
Até que me dês a mão



Lena, novembro de 2006

Um comentário:

Anônimo disse...

acabo de perceber-me um fiel leitor!