Cá vou, levando na valsa,
Os tempos e contratempos
Dessa dança estacionada
no ternário que nos une
Bailarina descobri
Que ninguém é inflexível
A ponto de não mudar
- pra cada dança, uma roupa
Ao fechar a tua porta
E ver o salão vazio
Eu senti nos bastidores
você por trás das coxias
Te espero no mesmo palco
E, quando fincares no chão,
Dançarei ao teu redor
Até que me dês a mão
Lena, novembro de 2006
Um comentário:
acabo de perceber-me um fiel leitor!
Postar um comentário