1/03/2007

(...)

Cantando o hino da aurora que no horizonte plana
Da madrugada morta e das bebidas pardas
Que a boca engole rasgando a garganta que a boca engole rasgando a noite
Quando dormem nas casas todas a virgens peladas e lânguidas
Sana minha mente e desmente toda trama das estrelas foscas
Tragos de cigarro leva levado o vento a fumaça e as cinzas da alma
A mana que flana Hanna em minhas palavras lavradas e pesadas
O Galanteio a as pupilas que negam negam cegam minha vista
É a vista do mar na escuridão sem lua só o som das ondas
A menina bêbada que rola o monte de Sísifo abaixo



Pergunto o que tramas quando todos estão na cama
As três Marias brilham o violão nada toca sem fofoca
Conversamos um monologo úmido onde orvalham as almofadas labiais de sua boca
Sua e transpira o perfume das flores da meia noite transpira o perfume que me inspira
Depois pega carona nas asas da próxima coruja que vem amaldiçoar minha treva
E partes em partes partes partindo parte do que partilho contigo e não queres



D.V.

Nenhum comentário: