1/11/2007




















Oh!
Carícia que traz à alma redenção.
és verdadeira ou és
apenas ilusão?
Alivia-me os delírios,
resgata-me dos mortos,
entorpece meus sentidos,
dissipa os fardos que espinham o coração...
liberta o ente ensimesmado
que entoa infelizes baladas enrouquecedoras.
Não!
Não me poupe à ruína de ser,
mas não renuncie a mim.
necessito de tua presença
tanto quanto dependo
de meu pesar...



sóbrio
16.12.2005
12:35
b.

2 comentários:

Anônimo disse...

Berna...! A foto, o poema, tudo, perfeito!!!! Bem ajustados... Lindooooooooooo! Amei...e fiquei tabacuda...sem palavras!!! :D

André Raboni disse...

Porra Berna, creio que este seja um dos primeiros poemas seus que compreendi (?) (im)perfeitamente. Chega arrepiou-me as pupilas do cerebelo... Que Pessoa passava ao lado de vossa pessoa nesse instante de verve criativa-retroativa quando li?....
O O
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