é melhor que pares de me encarar
com essa alva indiferença,
ou te verás rasgado e antes disso,
borrado por manchas negras de carvão,
para que não fiquem vários de ti
fitando-me com escárnio!
Olhe que pego um lápis!
... se a ponta quebrar?
jogo-te fora por tal insolência!
.
.
.
se fores reciclado?!
(...)
05.11.2006
20:31
20:31
b.
Um comentário:
Bernardo: Agudo e misterioso; meu amigo poeta com as palavras exatas, garimpadas...aqui, achou uma razão da angústia(?) da poesia: os silêncios, os não-saber como/o quê dizer se reciclam, perenizam-se...
"Ah, papel branco desgraçado!"
Valeu, Berna!!!
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