Folclórico, mas sem expressão, enfraquecido,
Sociedade civil, enfraquecido,
Reservado, açoitado e idílico,
O Espírito de Natal
Meditando no torpor contemplativo,
De si mesmo, idealístico e individual
Amortecido no desespero da cacofonia gutural,
sem ressonância, subtraído pelo Estado em imperativo
Oh; Espírito de Natal
Confluído numa embriaguez de imagens e cores
Enaltecido nas memórias, distantes, de amores
Entumecido e lívido,
O Espírito de Natal
No etéreodo imaginário repousa,
Absorvido na estrutura formal, na fria lousa,
Sujeito fraco e genérico, recobre-se,
O Espírito de Natal.
Diogenes
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