12/19/2006

O Sujeito Natal

Inteligente, transparente e metódico
Folclórico, mas sem expressão, enfraquecido,
Sociedade civil, enfraquecido,
Reservado, açoitado e idílico,
O Espírito de Natal


Meditando no torpor contemplativo,
De si mesmo, idealístico e individual
Amortecido no desespero da cacofonia gutural,
sem ressonância, subtraído pelo Estado em imperativo
Oh; Espírito de Natal


Confluído numa embriaguez de imagens e cores
Enaltecido nas memórias, distantes, de amores
Entumecido e lívido,
O Espírito de Natal


No etéreodo imaginário repousa,
Absorvido na estrutura formal, na fria lousa,
Sujeito fraco e genérico, recobre-se,
O Espírito de Natal.


Diogenes

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