Hoje vou arejar a vida
Sairei sobre a vontade
De deixar-me ir, enfim
Tudo com tranqüilidade
Que de trauma nós cansamos
Vou, apenas porque é hora
Abrirei aquele espaço
Que preservei a meu lado
Para o caso de ficares
E de estarmos tão mudados
A ponto de nos unirmos
Hoje eu me permitirei
Abraçar com toda a alma
E arrastar a cadeira
Para que seja ocupada
Sorrrir maliciosamente
Com as melhores intenções
E, quem sabe, até, abrir
a janela que nem viste
no abafado em que andei
Lena, dezembro de 2006
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